Filha e neto de CEO de criptomoedas escapam de sequestro em Paris

Criminosos mascarados tentaram capturar família ligada à fintech Paymium usando van disfarçada; ataque foi frustrado com a ajuda de transeuntes e segue sob investigação da polícia sa.

Filha e neto de CEO de criptomoedas escapam de sequestro em Paris — Foto: Reprodução/vídeo.

Quatro indivíduos mascarados, utilizando uma van aparentemente disfarçada com a identidade visual da transportadora Chronopost, tentaram sequestrar uma mulher, o marido e o filho do casal, na manhã de terça-feira (13), por volta das 8h.

O ataque aconteceu numa rua movimentada do 11º distrito de Paris.

A mulher e a criança são filha e neto do CEO da plataforma de criptomoedas Paymium, fundada em 2011 e conhecida como uma das pioneiras europeias na negociação de bitcoins.

🧩 Crime planejado, fuga frustrada

De acordo com a investigação, o grupo encapuzado desembarcou do veículo e tentou forçar mãe e filho a entrarem na van.

O pai interveio corajosamente, mas acabou agredido com objetos contundentes.

Durante o tumulto, uma das armas dos criminosos caiu no chão.

A mulher conseguiu lançar o artefato para longe, o que se revelou crucial para desestabilizar os agressores.

Posteriormente, foi constatado que se tratava de uma pistola airsoft, réplica com aparência real.

🚨 Ajuda civil e fuga dos criminosos

Os gritos das vítimas atraíram a atenção de pedestres, e um morador chegou a lançar um extintor de incêndio contra os sequestradores.

Em meio ao caos, os criminosos recuaram e fugiram na van, deixando a família na calçada.

O veículo foi encontrado abandonado a algumas centenas de metros dali, na rua Saint-Maur.

🏥 Vítimas am bem

As vítimas, que sofreram ferimentos leves, foram levadas ao hospital e am bem. Testemunhos estão sendo coletados e a perícia segue em andamento.

O caso está sendo conduzido pela Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB) da polícia judiciária parisiense.

⚖️ Investigação aponta para crime organizado

Segundo a promotoria da Jurisdição Inter-regional Especializada (Jirs) de Paris, o caso é tratado como tentativa de sequestro em grupo organizado, cárcere privado e agressões agravadas com uso de arma, ação conjunta e disfarce para ocultação de identidade.

Também foi aberta uma investigação por associação criminosa com fins de cometer crimes graves.

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